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A direção do PT arrumou uma justificativa para o “não” que Lula recebeu de Gilberto Kassab ao propor uma aliança em nível nacional para a eleição de 2022. Segundo o partido, Kassab foi obrigado a rejeitar o convite porque o PSD está sob forte influência do bolsonarismo.

Na visão dos petistas, é ingênuo pensar que as bases do PSD são representadas por nomes críticos a Bolsonaro, como o deputado Fábio Trad, os senadores Omar Aziz e Otto Alencar e o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil.

Muitos dos parlamentares do PSD têm sido beneficiados pelas emendas de relator do orçamento paralelo, o que os atrai para a base do governo no Congresso.

Kassab, ainda segundo dirigentes do PT, precisa defender uma candidatura própria à Presidência para o PSD não ser levado por osmose para a órbita de Bolsonaro em 2022. Após a conversa com Lula, a avaliação que ficou é que o ex-ministro teria problemas para eleger bancadas numerosas na Câmara e no Senado se entrasse no projeto do PT.